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Sendo que o Filho está no Pai e o Pai está no Filho, tal como Jesus disse a Filipe em Jo. 14:10, então Jesus também é amor em sua essência e natureza. Toda dádiva e dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes (Tg. 1:17).
Deus amou o
mundo de tal maneira que deu seu único Filho para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha vida eterna.
Pois Deus não enviou
seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo pudesse ser
salvo por Ele
(Jo.
3:16
e
17). |
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O Pai é misericordioso
e seu ministério é fundamentado no amor. Ele julga cada atitude dos homens
imparcialmente
(1
Pe.
1:17). Como diz 1 João 3:1... "Vede
quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de
Deus!" A graça de nosso Senhor Jesus Cristo significa que, que sendo Ele rico, se fez pobre para que pela sua pobreza enriquecêssemos (2 Co. 8:9). Como diz Mateus 5:45, Deus faz com que o seu sol se levante sobre justos e injustos.
Cristo
não veio chamar os "justos", mas os pecadores (Mt. 9:13),
mesmo porque aqueles
"justos" já tem as Escrituras e a lei para julgá-los e Moisés como acusador deles (Jo. 5:45).
Muitos imaginam que as tragédias e provações desta vida são como um implacável castigo imposto por Deus sobre aqueles que sofrem, como os discípulos de Jesus imaginavam que se aplicava no caso daquele cego de João 9:2. Mas Jesus negou esse conceito, explicando aos discípulos que o Pai não tem tais propósitos. Antes, Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade (1 Tm. 2:4). Jesus contou sobre os galileus que foram sacrificados (Lc. 13:2) e sobre os dezoito que morreram quando a torre de Siloé caiu sobre eles (Lc. 13:4), mas Ele não imputou aquelas tragédias ao Pai, seja como castigo ou sob qualquer outro pretexto. Muitas pessoas responsabilizam a Deus por qualquer tragédia ou catástrofe que venha a ocorrer, como se Ele fosse um tirano que tivesse prazer em fazer pessoas infelizes. Outros chamam a esse destino fatal “karma”, como se fosse uma força impessoal e imutável capaz de decidir o destino dos homens. Ora, se isso fosse verdade, então esse "Destino" seria maior que o próprio Deus.
Normalmente se colhe o
que se semeia. Aquele que semeia na carne, ceifará a corrupção e aquele que
semeia no Espírito, do Espírito ceifará a via eterna, como diz Gálatas 6:7 e 8.
Aquele que culpa a Deus pelas desgraças e infortúnios de sua vida, em geral não quer
assumir a responsabilidade pelas más conseqüências de seus próprios pecados.
No evangelho de Jesus
Cristo não há pretextos para retaliações Jesus ensinou através dos ensinamentos que Ele próprio recebeu do Pai. Diferentemente das regras do VT, Jesus trouxe a mensagem de não-retaliação e de não-vingança, como diz Mt. 5:38 e 41. Quando Jesus foi preso, Simão Pedro arrancou a orelha de um servo do sacerdote, o qual chamava-se Malco (Jo. 18:10). Mas Jesus ordenou a Pedro: "Ponha sua espada na bainha. Não beberei eu o cálice que o meu Pai me deu?" Jesus sabia que toda escritura teria de ser cumprida (Mc.14:50), e porisso restituiu a orelha de Malco (Lc. 22:51).
Se Jesus quisesse, Ele
poderia apelar para a força física a qualquer momento para atingir seus objetivos, mas conforme
seus ensinamentos, Ele reprovava toda a sorte de violência e vinganças.
Em Tito
3:5 está escrito: "Mas quando apareceu a
benignidade e amor de Deus nosso Salvador para com os homens, não pelas
obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos
salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo".
Também
em Efésios 2:4 lemos: "Mas
Deus que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
estando nós ainda mortos em nossas ofensas e pecados, nos vivificou
juntamente com Cristo (pela graça somos salvos)".
A punição proveitosa
nunca tem um fim fatal. Deus conhece os nossos limites e nunca permitirá
que sejamos tentados acima do que podemos suportar; antes com a tentação,
dará também o escape para que a possamos suportar
(1 Co.
11:13). |
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